quarta-feira, 28 de abril de 2010

O destino da menina



Gosto de sugestões. Elas me abrem a cabeça às idéias novas e permitem que eu desenvolva linhas de raciocínio que jamais faria sozinha. Isso é que é trabalho em equipe! Não sou maria-vai-com-as-outras, mas me classificaria como uma pessoa aberta ás oportunidades que me rodeiam.

Então eu penso: qual o destino da menina? Pai doente? Pai desempregado? Poderes psicossociais ou sobrenaturais? A menina decide? O pai morre? Nada de pai, nem de menina: a mãe! (?)

Ainda tenho dúvidas do que farei com ela (ou o que ela fará comigo). Penso que uma história, para ser boa, não pode ser clichê. Ainda que o ontexto pareça-nos comum, o desenrolar dos acontecimentos deve nos remeter à outras realidades, às quais não temos contato. Não! Nada de extraterrestres... Não é bem isso que quis dizer.

Pai desempregado é clichê. Doença é clichê. Poderes sobrenaturais já são clichês também. Mas são caminhos possíveis. Como torná-los, então, enredos bons, envolventes? Pois livro bom é aquele que prende o leitor como se ele vivesse parte daquela realidade fictícia. Adoro quando me sinto parte da vida do fulano, da história do ciclano. Isso é que é escrever!

Uma vez li um livro que falavra sobre um menino que recebia uma lupa e um mini livro e que estava sendo perseguido por um anão. Juro: eu me sentia perseguida também! Sentia que estava no carro, junto do menino, lendo o livretinho com a lupa, ou então dentro da ilha, ao lado do tataravô dele. Fantástico! O melhor livro que já li.

E é isso que quero: envolver, prender, unir o leitor à história. Se da menina, se do pai ou da mãe ou de nenhum dos três, ainda não sei.

Sugestões??

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