quinta-feira, 11 de março de 2010

Ao máximo!

Tudo cisma de acontecer simultaneamente, sem permitir que haja um mínimo espaço para o descanso, para o relax tão desejado. E não digo isso pensando somente no âmbito do dia de trabalho, mas de toda a vida: gente que nasce, gente que morre; gente que ganha e gente que perde... Há muito o que se pensar a respeito desse redemoinho que nos tomou.
Por exemplo: no Chile muitos estão sofrendo, enquanto tantas outras pessoas viajam e se divertem em praias, montanhas ou parques. Injusto? Não diria que sim... mas ao mesmo tempo não é possível pensar que não é. também não podemos acreditar somente no que diz o ditado que "aqui se faz, aqui se paga".
O que vivemos é um misto de jogadas lícitas e de ações improváveis, é um mundo que não se prevê e nunca será regimentado por leis humanas. Não há quem seja realmente capaz de alterar o famoso "destino" de forma a realmente burlar o que lhe fora programado - por alguém, aliás, que não se conhece verdadeiramente e que não se prova sua existência.
Complicado é chegar a esses pensamentos para quem tem uma mente que acredita, porque ela não precisa de provas, experimentos, regras, planilhas e resultados; apenas crê. E talvez essa seja a mais ingrata das capacidades humanas: a credibilidade em algo que não se vê, não se toca, não se prova. mas talvez seja essa também a mais bela das emoções, justamente porque ela não se prova, não se julga, não de compara, não se desfalece.
Ver o mundo com os olhos de outra pessoa é uma tarefa que ainda vou desvendar o segredo para fazê-lo. porque só sei como é o mundo pela minha própria visão e como é triste descobrir isso! Quão infeliz eu me vi quando notei que sou tão individual que não sou capaz de dividir meu ponto de vista com outros, nem mesmo de fazer parte da divisão de outrem.
Pudera eu enxergar o mundo de formas diferentes e vivê-lo dentro dessas possibilidades. Isso sim é que seria aproveitar a vida ao máximo!

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