segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz Dia do Amigo!





Eu tenho muitos amigos. Felizmente, posso dizê-lo com alegria e certeza: sou uma pessoa repleta de outras com quem posso contar. Há aqueles que estão presentes diariamente, como os amigos que conquistei no ambiente de trabalho, com quem posso afirmar ter um contato bem forte e expressivo. Estes são amigos que ultrapassaram a barreira do interesse, da política, do cotidiano, pois passaram a integrar a minha vida de uma maneira mais delicada e infantil.

Há também os amigos que perduram desde os tempos remotos dos nossos 9 anos. Ah, esses são pessoas difíceis de encontrar, mas que nos dão um prazer de companhia que não é possível medições. Esse gênero de amigo é o estilo “filme de comédia”, porque é encontrar para dar mil risadas e das mais intensas e verdadeiras. Podemos chamá-los também de “amigo melancólico”, pois nos traz a memória todas as lembranças de pequerruchos, inclusives aquelas famigeradas que lutamos tanto para esquecer e esconder!

Os amigos mais comuns de acharmos são os amigos-parentes ou parentes-amigos. Apesar de soarem parecidos, a diferença é enorme. Vejamos: os parentes-amigos são aqueles que, na realidade, não escolhemos, como são os pais, irmãos de sangue, primos, enfim. Eles estão e sempre estiveram presentes nas nossas vidas e por isso são tão fortes. Às vezes a coisa não funciona muito bem e daí nascem as brigas de família, brigas de interesse e de ciúme.

Mas ainda acho que essa espécie de amigo é a que mais nos transforma. Os parentes-amigos se tornam amigos-parentes e a importância deles passa a ser tão maior como amigo, que podemos até esquecer que são parentes. A constante presença permite com que eles, por um único olhar, decifrem todos os enigmas e segredos que guardamos há séculos.

E o inverso, os amigos-parentes, pode ser considerado tão intenso quanto: ser amigo-parente significa que o nível de amizade chegou num patamar tão alto que estes já se tornaram parentes, como o são nossos irmãos, pais, primos... Essa é a tal família que nós escolhemos, que garimpamos dia-a-dia, em todo e qualquer lugar por onde passamos. São praticamente filhos adotivos, parentes acoplados à nossa árvore genealógica...

Em toda parte temos amigos: no vizinho, na cidade, na Zona Leste e Zona Sul, do outro lado da cidade, em Osasco, Maceió, Espírito Santo, Santa Catarina, Japão, Austrália, França, Portugal... Uns até tem amigos em Marte, mas essa parte a gente pula...

Não precisa ser confidente para ser amigo, basta ser confiável.
Não precisa ser onipresente para ser amigo, basta estar disposto.
Não precisa ser solucionador de problemas para ser amigo, basta oferecer um ombro ou uma mão.
Não precisa ter dinheiro para ser amigo, basta a vontade de sê-lo.
Não precisa ser esperto e corajoso para ser amigo, basta acompanhar.
Não precisa ser um gênio para ser amigo, basta dar opiniões e palpites sinceros.


Não é preciso muita coisa para ser amigo, pois o amigo de verdade é tudo, mais um pouco e nem precisa saber que o é.

Um comentário:

Eba! Obrigada pela visita!