segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Voando...


Estou namorando tatuagens! Mas a dúvida é arrebatadora : o que e onde fazer?


Pensei, pensei e pensei e decidi que deve ser em um lugar no qual o desenho permaneça bonito para o resto da minha vida. Além disso, me disseram que a tatuagem é um tipo de rito de passagem (explicado no post anterior) e que, portanto, deve conter algum significado para quem o faz.


Aí piorou minha vida! Puxa, é tão difícil falar de nós mesmos, tão difícil nos resumir em uma única palavra, que dirá num único desenho!! Uma estrela? É, gosto, mas não sei se me resume, se me transparece... Uma flor? Não, muito comum e eu não tenho muita habilidade com flores... Uma clave se sol? É, tem muito a ver, mas não me traduz completamente...


Como que num surto, brinquei: "vou fazer o Pequeno Príncipe!". Como que num segundo surto, ainda maior que o primeiro, eu entendi: "É... isso sim faz muito sentido para mim...". Um anjinho sorpou no meu ouvido: "A revoada! Faz ele viajando com a revoada!". "Só se for no pé!, pois é o pé que me leva a viajar..."


Achei! É isso... Meu menininho do B612 que me leva para junto do céu quando voa com a revoada dos pássaros. É quem me faz conhecer o mundo e me abrir para o novo; quem me faz sonhar e, ao mesmo tempo, acordar para a realidade. Sim, é ele quem me leva e quem me traz de volta, pelo veneno da serpente...


Mas é ele, um principezinho de uma rosa só, três vulcões (um ainda em atividade), oito planetas e uma raposa, que me ensina que os olhos são cegos!, que quem enxerga bem é o coração... Um pequeno de estrelas de riem!


É... É ele.

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