Como estamos na época das festas juninas, nada mais justo do que entender o que é, na realidade, a festa junina. Não é somente mais uma festividade solta de um contexto, muito pelo contrário. Aliás, vou soltar outro “muito pelo contrário” para quem pensa que, originalmente, a festa junina é uma festa cristã.
Não, não. As festas que eram comemoradas na Europa sempre no dia 24 de julho, festejava o solstício de verão. Ao longo do tempo, a Igreja católica notou que muitas pessoas aderiam, em proporções cada vez maiores, à festança; por um grandioso acaso, comemorava-se, nesse mesmo dia 24 de junho, o dia de São João Batista.
Para firmar de vez a relação da festa junina com personagens bíblicos, a fogueira, como imagem principal da comemoração, remetia ao acordo feito entre as primas Maria e Isabel de que para avisar sobre o nascimento de João Batista, Isabel acenderia uma fogueira no monte, e assim teria o auxílio de sua prima.
Uma vez instaurada nos costumes católicos, a festa junina adquiriu diversas características da crença, adicionando às comemorações homenagens a São Pedro e Santo Antônio. Vemos claramente essa “interferência” nas cantigas de roda que são apresentadas no momento da quadrilha (“Olha a chuva! São Pedro parou!”) e também pelo casamento realizado com a “bênção” de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
A tradição da festa se mantém pelo mundo todo, cada lugar com suas características específicas: Portugal, França, Polônia, Ucrânia, Suécia. No Brasil, cada região também traz músicas, atividades e comidas específicas do local; podem ser arraiais que ocupam as praças ou ruas centrais, ou ainda festas realizadas em clubes, escolas e até espaços criados especialmente para as comemorações.
Em geral, a festa junina brasileira é retratada com o contexto campestre, bem à moda caipira, com chapéu de palha, pescaria e roupas típicas de matuto de sítio do interior de São Paulo.
Vale a pena visitar algumas festas juninas para entender um pouco mais da tradição. Claro que hoje muito dos reais significados se perderam e acabam ficando somente como alegoria da comemoração. Afinal uma festa secular como esta teve bastante tempo para sofrer muitas alterações...
Não, não. As festas que eram comemoradas na Europa sempre no dia 24 de julho, festejava o solstício de verão. Ao longo do tempo, a Igreja católica notou que muitas pessoas aderiam, em proporções cada vez maiores, à festança; por um grandioso acaso, comemorava-se, nesse mesmo dia 24 de junho, o dia de São João Batista.
Para firmar de vez a relação da festa junina com personagens bíblicos, a fogueira, como imagem principal da comemoração, remetia ao acordo feito entre as primas Maria e Isabel de que para avisar sobre o nascimento de João Batista, Isabel acenderia uma fogueira no monte, e assim teria o auxílio de sua prima.
Uma vez instaurada nos costumes católicos, a festa junina adquiriu diversas características da crença, adicionando às comemorações homenagens a São Pedro e Santo Antônio. Vemos claramente essa “interferência” nas cantigas de roda que são apresentadas no momento da quadrilha (“Olha a chuva! São Pedro parou!”) e também pelo casamento realizado com a “bênção” de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
A tradição da festa se mantém pelo mundo todo, cada lugar com suas características específicas: Portugal, França, Polônia, Ucrânia, Suécia. No Brasil, cada região também traz músicas, atividades e comidas específicas do local; podem ser arraiais que ocupam as praças ou ruas centrais, ou ainda festas realizadas em clubes, escolas e até espaços criados especialmente para as comemorações.
Em geral, a festa junina brasileira é retratada com o contexto campestre, bem à moda caipira, com chapéu de palha, pescaria e roupas típicas de matuto de sítio do interior de São Paulo.
Vale a pena visitar algumas festas juninas para entender um pouco mais da tradição. Claro que hoje muito dos reais significados se perderam e acabam ficando somente como alegoria da comemoração. Afinal uma festa secular como esta teve bastante tempo para sofrer muitas alterações...
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